Excelente matéria publicada na edição 774 da Revista Época sobre os serviços das Assistentes Virtuais no Brasil.
http://revistaepoca.globo.com//Vida-util/noticia/2013/04/assistentes-virtuais-podem-simplificar-sua-vida.html
Assistentes virtuais podem simplificar sua vida
É possível contratar uma secretária pela internet, por hora ou tarefa, a preços baixos

Já pensou em ter um clone para substituí-lo em tarefas tediosas, como
esperar na fila de um banco, passar horas pendurado numa ligação com um
call center ou apagar os e-mails inúteis que lotam sua caixa de entrada?
É possível delegar essas atividades a um assistente pessoal, um luxo
antes restrito a altos executivos e celebridades. Novas empresas e
profissionais apostam na contratação de assistentes virtuais, que se
dividem entre vários clientes e trabalham de casa. Dessa forma, é
possível ter uma secretária apenas algumas horas por semana, sem
precisar se preocupar com vínculo empregatício e uma sala de escritório.

Os assistentes pessoais tornaram-se populares primeiro no exterior. A
secretária executiva Nilda Balieira conheceu a profissão em 1996, quando
estudava na Bélgica. De volta ao Brasil, tentou trabalhar virtualmente,
mas encontrou resistência. Os primeiros clientes foram executivos
expatriados, que já conheciam as secretárias virtuais em seu país de
origem. Aos poucos, a procura cresceu. Hoje ela atende profissionais de
vários perfis. De vez em quando, Nilda recebe algum pedido inusitado.
“Uma cliente certa vez organizou uma festa para uma amiga e quis que eu
comprasse brinquedos eróticos”, diz. Tanto a contratação de Nilda quanto
as compras no sex shop foram feitas sem nenhum contato pessoal.
O Brasil já conta com empresas que reúnem diversos assistentes virtuais. Uma das pioneiras foi a Prestus, criada há quatro anos em São Paulo. O executivo Alexandre Borin Cardoso trabalhava com telecomunicações e não tinha uma secretária. “Perdia muito tempo resolvendo problemas pequenos, que comprometiam minha produtividade, mas não tinha a necessidade de uma funcionária em tempo integral”, diz Alexandre. Com isso em mente, ele fundou a empresa. Hoje presta serviços variados, por R$ 250 ou R$ 350 mensais. A maior procura por esse tipo de trabalho vem de donos de empresas pequenas, que não comportariam uma secretária. No último ano, o número de pessoas físicas que contratam assistentes virtuais cresceu. “Desde o final de 2012, recebemos mais pedidos de clientes que querem ajuda para resolver pendências pessoais”, diz Roberto Lemos, dono da Assistente Virtual 24 Hs, de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Quem precisa só de ajuda esporádica pode optar por um “concierge” virtual, como o da Bespoke.Life. A dona da empresa, Marcia Primo Costa, começou seu negócio com assistentes que iam aos clientes. Notou a demanda por dicas básicas, como onde consertar um objeto quebrado ou encontrar um bom médico. Marcia criou então o concierge virtual. O cliente paga R$ 35 por mês e tem direito a dez atendimentos. Ao indicar o profissional ou serviço, o concierge leva em conta o perfil do cliente. “Não adianta sugerir um serviço caro para alguém que não tem um poder aquisitivo alto”, diz Marcia.
O Brasil já conta com empresas que reúnem diversos assistentes virtuais. Uma das pioneiras foi a Prestus, criada há quatro anos em São Paulo. O executivo Alexandre Borin Cardoso trabalhava com telecomunicações e não tinha uma secretária. “Perdia muito tempo resolvendo problemas pequenos, que comprometiam minha produtividade, mas não tinha a necessidade de uma funcionária em tempo integral”, diz Alexandre. Com isso em mente, ele fundou a empresa. Hoje presta serviços variados, por R$ 250 ou R$ 350 mensais. A maior procura por esse tipo de trabalho vem de donos de empresas pequenas, que não comportariam uma secretária. No último ano, o número de pessoas físicas que contratam assistentes virtuais cresceu. “Desde o final de 2012, recebemos mais pedidos de clientes que querem ajuda para resolver pendências pessoais”, diz Roberto Lemos, dono da Assistente Virtual 24 Hs, de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Quem precisa só de ajuda esporádica pode optar por um “concierge” virtual, como o da Bespoke.Life. A dona da empresa, Marcia Primo Costa, começou seu negócio com assistentes que iam aos clientes. Notou a demanda por dicas básicas, como onde consertar um objeto quebrado ou encontrar um bom médico. Marcia criou então o concierge virtual. O cliente paga R$ 35 por mês e tem direito a dez atendimentos. Ao indicar o profissional ou serviço, o concierge leva em conta o perfil do cliente. “Não adianta sugerir um serviço caro para alguém que não tem um poder aquisitivo alto”, diz Marcia.
O gerente comercial Heitor Neves, de 39 anos, não sentia necessidade de
um assistente até decidir escrever, em seu tempo livre, um livro de
histórias cristãs para crianças. Na hora de divulgar o livro, percebeu
que não conseguiria fazer tudo sozinho e recorreu a assistentes
virtuais. “Forneci uma lista com o nome das instituições para as quais
gostaria de enviar um exemplar, e as assistentes fizeram todo o trabalho
de entrar em contato com os responsáveis, descobrir o endereço de
correspondência e até etiquetar os envelopes”, afirma Neves. Hoje, ele
continua usando o serviço para tarefas como descobrir em que cinema está
passando um filme ou comprar os ingressos. Sobra tempo até para
escrever outro livro.